Encontro 08

Alameda Brüstlein e Museu de Imigração

http://

 

Palácio dos Príncipes


Estamos sobre a Alameda Brüstlein, o acesso da Maison Joinville, que sedia o Museu Nacional de Imigração e Colonização, também conhecida como Palácio dos Príncipes. Este edifício foi construído em 1870 pelo construtor Friedrich Müller, a pedido do procurador dos príncipes, Frederico Brüstlein. 


Ele recebera a informação de que os príncipes teriam vontade de visitar as suas terras em Joinville, e então encomendou um projeto arquitetônico da França e tratou de mandar construir uma casa que considerava à altura da realeza. Foi tombado em 1939 pelo SPHAN, precursor do atual IPHAN, como patrimônio cultural brasileiro. É o segundo bem tombado em solo catarinense e um dos mais antigos tombamentos brasileiros, já que o SPHAN foi criado apenas dois anos antes, em 1937.


Museu Nacional da Imigração


Em 1961, o Museu Nacional de Imigração e Colonização foi aberto, após ter sido criado oficialmente pelo Presidente Juscelino Kubitschek por meio da Lei 3.188, de 02 de julho de 1957. Seu acervo é composto de móveis, utensílios, documentos, obras de arte, veículos, máquinas e objetos em geral que retratam o cotidiano dos imigrantes que vieram para Joinville.


Esta imponente mansão situada no ponto focal da grande alameda, se apresenta como uma composição simétrica, desconsiderando os acréscimos posteriores e telhado em duas águas com a cumeeira paralela ao alinhamento. Possui três pavimentos – térreo, superior e sótão, e um amplo jardim. Apresenta varandas nos piso térreo e superior em três dos seus lados. No terceiro andar, do sótão, possui ainda no lado do oitão uma loggia que é um espaço aberto e coberto ornamentada com lambrequins. Caracterizando-se, assim, como uma arquitetura adequada aos trópicos. A varanda do térreo se apresenta com sete arcos, sendo os cinco centrais em arco pleno e os extremos em arco ogival. A varanda dos piso superior é encimada com um friso em verga reta em toda a sua extensão com guarda-corpos em madeira. No centro a varanda avança configurando um espaço próprio para observação e manifestações tais como discursos. No andar do sótão sobressai-se do telhado um corpo central com uma bífora (janela dupla) em arco pleno. Pilastras duplas em cada lado sustentam um frontão triangular. Mais afastadas surgem uma pequena mansarda em cada lado do frontão.


Em seu lado direito foi construído um anexo em dois andares com telhado em duas águas no sentido contrário ao corpo principal e no mesmo alinhamento. Ainda no mesmo terreno, em seu lado direito, porém mais afastado foi edificado um pequeno chalé com telhado em duas águas que apresenta delicados adornos em serra-de-fita nos lambrequins e nos guarda-corpos, que atualmente abriga o auditório do Museu.


 

PARA IR ALÉM


Na esquina com a Rua Três de Maio, fazendo fundos para a Rua das Palmeiras, encontra-se o prédio do antigo Hotel Mueller, construído no início do século XX, e que mais tarde abrigou a oficina automotiva de Jorge Hoffmann.


Em direção ao Norte, na Rua Rio Branco, 105, avista-se a casa da família Beckmann, construída em 1923 pela construtora Keller e Cia, tombada pela Prefeitura de Joinville como patrimônio cultural do Município.




Encontro 08

Rua Rio Branco 229, Centro, Joinville - Santa Catarina, 89201, Brazil

Outros Encontros

Compartilhar